Conheça cinco ilhas assustadoras no Brasil

Se você é daqueles que adora viajar para lugares que despertam o imaginário de qualquer um, vai adorar essa matéria. Ilhas, por conta do seu isolamento, já despertam um certo mistério. Mas, algumas em especial são estigmatizadas graças a histórias bizarras e acontecimentos estranhos, cujas circunstâncias, jamais esclarecidas, tornam essas ilhas pequenas porções de terra rodeadas de mistérios por todos os lados. Listamos cinco ilhas assustadoras no Brasil. E aí, vai encarar?

Exímio conhecedor dos lugares mais assombrosos e perigosos do Brasil, M. R. Terci, escritor e colunista da revista Aventuras na História, listou esses lugares e até já citou uma dessas ilhas assustadoras no Brasil no seu livro “Imperiais de Gran Abuelo“ – Editora Pandorga. Confira abaixo esse roteiro de arrepiar:

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Vila de Ararapira

Não bastava o mar criar uma nova ligação entre Paraná e São Paulo, tinha de ter fantasmas no meio! A paisagem no litoral paranaense está mudando rapidamente, devido às transformações causadas pelo mar. Primeiro o avanço das águas deu origem às Vilas Fantasmas de Guaraqueçaba, depois do fundo do mar assurgiu uma conexão entre a Ilha de Superagui e a do Cardoso, no litoral paulista. Há relatos de um vulto de mulher vestida de branco acena para as embarcações, de gemidos ouvidos nas dependências da delegacia abandonada e de vultos fantasmagóricos e sombras silenciosas cambaleando pela vila deserta. Túmulos violados, ossadas expostas sobre as sepulturas. Atraídos pelas histórias, cada vez mais turistas visitam a região.

Ilha do Medo

O nome já é assustador, mas o menor pedaço de terra de todas as 56 ilhas da Baía de Todos os Santos, dizem, é assombrado. Vozes, gritos e gemidos se espremem para fora da mata no momento em que os barcos se aproximam. Um velho casarão em ruínas, antigo leprosário que se prestava a isolar os portadores de hanseníase da capital baiana é o epicentro do fenômeno. Para chegar na ilha que está a cerca de duas horas da capital baiana é complicado, já que mesmo durante o dia a maioria dos barqueiros se recusam a pisar na ilha.

Ilha Anchieta

ruínas de um antigo presídio sobre o qual orbitam histórias de assombrações e luzes misteriosas fazem a fama dessa ilha de Ubatuba, em São Paulo. As histórias contadas pelos moradores registram coisas fantásticas sobrevoando a ilha, como fantasmas, demônios e discos-voadores. O assunto OVNI é inclusive recorrente no litoral norte paulista, com ocorrências de diversos graus acontecidas ao longo de décadas. Um dos casos mais conhecidos daquela região seria a explosão de um OVNI numa praia de Ubatuba, no ano de 1957.

Ilhabela

Até mesmo a paradisíaca Ilhabela, no litoral de São Paulo, tem suas histórias. Assombrações, mistérios noturnos ligados ao folclore local, trágicos e inexplicáveis acidentes náuticos e aparições de alienígenas assustam que visita o local. Os moradores mais antigos do lugar comentam sobre as dezenas de naufrágios ocorridos na parte costeira da ilha voltada para o oceano. Referem-se também aos primeiros habitantes da região, os índios tupinambás, e aos piratas que ali estiveram em busca de tesouros. São fartas, ainda, histórias sobre escravos que trabalharam em engenhos de cachaça que viam assombrações e luzes misteriosas, além de misteriosos objetos suspensos no ar na praia do Jabaquara.

lha de Queimada Grande

Agora se você se assusta com cobras, nem pensem em pisar na Ilha de Queimada Grande, afinal é conhecida mundialmente como Ilha das Cobras. Com cerca de um quilômetro e meio de comprimento, é habitada por milhares exemplares da jararaca-ilhoa, cobra que se destaca entre as espécies mais mortais do planeta. O governo brasileiro delimitou a área como reserva ambiental e para entrar lá é preciso ter autorização. Mas ainda há outras histórias sinistras. Na década de 20, um zelador do farol foi enviado à ilha com sua mulher e sua filha de cinco anos. Durante uma viagem para levar recursos, a equipe encontrou o farol abandonado e a porta aberta. A família foi encontrada morta em uma trilha na encosta. Até hoje, muitos dos que visitam a ilha afirmam ouvir algo semelhante a uma risada de uma garotinha ecoando com o vento. Outra história fala sobre três pescadores famintos que voltavam ao continente. Atraídos pelas bananeiras da ilha, os pescadores desembarcaram e logo foram picados por cobras. Desesperados, voltaram para o barco e tentaram alcançar o litoral remando. Mas o veneno já agia em seu sistema nervoso e eles se perderam no mar. Várias semanas depois, dois marinheiros foram encontrados mortos, deitados sobre poças de sangue. O terceiro pescador jamais foi encontrado.