Congonhas estreia embarque por reconhecimento facial

Na última segunda (14/06), o Aeroporto de Congonhas iniciou testes para o embarque por reconhecimento facial. Em tempos de pandemia, além do benefício de maior agilidade no processo e menos filas, a tecnologia é ainda mais importante por evitar contatos e com isso ser mais segura.

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Dessa forma não será mais necessário para o passageiro apresentar cartão de embarque e documento de identificação. A novidade faz parte de um projeto do Ministério da Infraestrutura e já foi testado nos aeroportos de Florianópolis (SC), Salvador (BA), Santos Dumont (RJ) e Belo Horizonte (Confins).

Ao longo do dia de ontem, passageiros da Azul Linhas Aéreas que foram se deslocar entre os aeroportos de Congonhas e Santos Dumont já eram convidados a experimentarem a tecnologia de reconhecimento biométrico facial para acessar as áreas de embarque e as aeronaves nos dois terminais.

O passageiro que aceita participar do teste recebe uma mensagem no celular solicitando autorização para a obtenção de seus dados, incluindo CPF e uma foto. Com o consentimento, o atendente da companhia aérea, utilizando o aplicativo do Serpro, realiza a validação biométrica do cidadão, comparando os dados e a foto, tirada na hora, com as bases governamentais. A partir da validação, o passageiro fica liberado para ingressar na sala de embarque e na aeronave passando pelos pontos de controle biométricos, que fazem a identificação por meio de câmeras, sem a necessidade de o usuário apresentar documento e cartão de embarque.

A tecnologia MFACE, desenvolvida pela IDEMIA, capta a biometria facial em fração de segundos. A mesma já é utilizada nos aeroportos mais modernos de todo o mundo, a exemplo do Changi, em Singapura, e oferece alto nível de segurança para os passageiros, companhias aéreas e operadores dos aeroportos, já que o algoritmo utilizado é de alta acurácia, atingindo altíssimo índice de autenticidade na identificação de indivíduos.