Conhecendo Petra, a cidade rosa!

Um dos lugares mais fascinantes que já conheci, Petra (Jordânia) é uma das novas sete maravilhas do mundo. E ao chegar no sitio arqueológico e se deparar com a beleza e imensidão de suas construções fica fácil entender porque esse destino fascina tanto os viajantes. Explicar a sensação de conhecer Petra é complicado, mas uma certeza absoluta é que a cidade merece ser visitada. Mais do que isso, minha sugestão é que fuja das day trips para Petra (normalmente reservam pouco tempo para explorar tata coisa interessante) e reserve dois dias para fazer com calma e ainda ter a oportunidade de conhecer Petra by Night, um passeio igualmente impressionante.

A cidade de Petra foi fundada por volta de 312 a.C pelos Nabateus, uma tribo nômade árabe, e se tornou em um ponto estratégico nas rotas que transportavam incenso, mirra e especiarias para o Oriente Médio. Mas sua beleza acabou ficando esquecida por muito tempo, até que em 1812 o explorador suíço Johan Ludwig Burckhardt a redescobriu. Hoje é sem dúvida a principal atração da Jordânia e muito comumente visitada a partir de Israel já que está próxima à fronteira desse país. Apelidada de “Cidade Rosa”, devido a cor das pedras, é famosa justamente pela sua arquitetura esculpida nas rochas.

Visitar Petra é um momento único para qualquer pessoa. Mas é preciso estar disposto a caminhar bastante para conhecer tudo que a cidade oferece. São mais de 5 quilômetros com túmulos, templos, teatros e muita coisa que certamente irá te surpreender. A imagem mais comum sobre Petra é o Treasury (Al-Khazneh), até por conta dos inúmeros filmes que o usaram como locação, mas esse é apenas o começo de uma viagem no tempo e de descobertas igualmente interessantes. Além disso, só para chegar em Petra é preciso disposição para uma longa caminhada, ou pagar as charretes que levam turistas até o local. Mas garanto que quem optar por andar poderá não só economizar (uma das coisas irritantes é o tempo todo ser abordado pelos locais tentando te empurrar os animais como transporte e cobrando caro por isso) como já começar a apreciar o local, já que ao longo do Siq, um estreito com mais de 1 quilômetro de comprimento, é possível apreciar uma paisagem linda e já alguns resquícios de construções da época antiga, como o complexo sistema de água da cidade.

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Após um caminho cansativo, mas igualmente lindo, a entrada na cidade de Petra é impactante. Os paredões de rocha abrem espaço e revelam o Al-Khazneh (que significa tesouro). Esculpida na pedra, com 30 metros de largura e 43 de altura para ser o túmulo de um importante rei nabateu, é certamente a imagem mais famosa de Petra. Passar um tempo apreciando essa verdadeira obra de arte arquitetônica, reparando em cada um dos seus detalhes (existem visitas com guias que sempre ajudam a ver melhor cada parte das construções de Petra), e claro tirando muitas fotos para registrar esse momento único é apenas o ponto de partida para muito mais coisa que você poderá conhecer. A partir desse ponto existem diversos caminhos para percorrer Petra (todos bem identificados no mapa oferecido na bilheteria de acesso ao sitio arqueológico), e o que definirá qual escolher será seu tempo e disposição, já que existem caminhos mais longos e detalhados e outros que passam por todas as atrações, mas sem chegar tão perto de cada uma delas.

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Outras tumbas também são destaque na visita a Petra, desde as mais comuns destinadas à população em geral, até as mais bonitas que ficam no alto das montanhas, destinadas aos nobres da época. Há também o Templo do Jardim, o Anfiteatro, o Antigo Mercado, o Morro do Camelo Sentado e o Monastério. Esse último requer bastante disposição, já que fica no final de Petra e para chegar ainda é preciso encarar uma subida grande (escadaria de 800 degraus). Não consegui encarar a subida até lá, mas as fotos gentilmente cedidas pelo Blog Papo de Turista mostram que quem tiver disposição deve conhecer.

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