Coronavírus: Reembolso de passagens poderá levar 12 meses

O Governo Federal anunciou ontem uma série de medidas para minimizar o impacto da pandemia do novo Coronavírus no setor aéreo. Entre as medidas publicadas hoje no Diário Oficial da União está a ampliação do prazo para reembolso de passagens, que poderá levar até 12 meses para ser feito, para solicitações feitas até 31 de dezembro deste ano.

Como já vinha sendo praticado pelas companhias aéreas (clique no link para saber como adiar/cancelar o seu voo), haverá isenção de taxas caso o passageiro opte por ficar com crédito na companhia em caso de cancelamento. As empresas já adotavam a isenção de tarifa também para caso de adiamento do voo. A medida é um meio termo para atender a demanda dos consumidores pelo adiamento da viagem e ajudar as companhias aéreas em um momento de queda brusca da venda de passagens.

Confira tudo sobre Coronavírus e viagem em nosso especial

Desde o início da crise causada pela pandemia do novo Coronavírus, o setor do turismo tenta incentivar que as pessoas adiem suas viagens ao invés de cancelar. A medida é uma tentativa de salvar todo o setor que deve ser um dos mais atingidos com a crise atual. Para incentivar o adiamento, muitas empresas liberaram multas para casos de adiamento ou cancelamento com solicitação de créditos (em média com validade de até um ano para utilização) e continuaram cobrando taxas em caso se solicitação de reembolso.

As outras medidas são mais técnicas, como a postergação do recolhimento das tarifas de navegação aérea e o adiamento do pagamento das outorgas aeroportuárias sem cobrança de multas. Mas estas medidas tem o objetivo de ajudar as companhias a enfrentar a crise, o que poderá chegar ao consumidor final por não aumento de tarifas para cobri o rombo ou até mesmo o não cancelamento de rotas.