Na rota do perfume

Em 1709, o italiano João Maria Farina mistura essências de laranjas, toranjas, limões, bergamotas, frutas  e flores que lembram seu país e chega a um perfume único, especial. Em homenagem à cidade que o acolheu, dá o nome de Água de Colônia. Nascia o primeiro perfume do mundo à base de álcool. O nome escolhido acabou virando sinônimo de perfume e colocou a cidade alemã no mapa do luxo.

A enorme lista de clientes da Casa Farina que inclui Mozart, Napoleão Bonaparte, Oscar Wilde e Princesa Diana com certeza encheria de orgulho esse italiano de peruca branca cacheada que ainda hoje ilustra o material de propaganda da Água de Colônia em sua sede, na Obenmarspforten, 21, bem no centro de Colônia, na Alemanha.

Chegando a Colônia em cruzeiro pelo rio Reno, a caminhada do navio à loja da Água de Colônia Farina é bem curta e permite conhecer aspectos desta cidade totalmente reconstruída após a 2ª Guerra Mundial e, naturalmente, adquirir o famoso perfume, unissex, carro chefe da perfumaria, além de tantos outros itens incluídos recentemente.

Igualmente imperdível em Colônia, visita à sua famosa catedral, uma gigantesca e belíssima igreja gótica do século XIII que abriga uma arca de ouro e pedras preciosas onde – dizem – estão os restos mortais dos Três Reis Magos. E mais: na caminhada pela cidade, parada estratégica para provar a Kolsh pale lager, uma cerveja fabricada na cidade há mais de um século – e vendida só ali –  acompanhada de uma típica salsicha em uma das muitas cervejarias locais.

E antes de terminar a visita vale dar uma olhada nas casas Altstadt, reconstruídas exatamente como eram nos anos 1600 e que ficam bem pertinho de onde o navio está atracado,  no rio Reno.

Colônia está em diferentes rotas fluviais que passam pelo rio Reno, todas com sete noites de duração em cruzeiro de luxo. Roteiros saindo de Zurique a Amsterdam a bordo do Scenic Cruises, Avalon Waterways, Emerald Waterways ou de Amsterdam a Zurique com visita aos mercados de Natal de Colônia a bordo do AmaWaterways.