Mr. Lam: culinária chinesa na Lagoa

Recentemente estivemos no Mr. Lam – restaurante de culinária chinesa na esquina de uma rua do Jardim Botânico com a Lagoa. Optamos por um dos menus degustação que a casa oferece e contamos aqui como foi nossa experiência.

O restaurante Mr. Lam foi trazido para o Rio de Janeiro pelo empresário Eike Batista e mantém um cardápio que é praticamente o mesmo há 20 anos, devido ao sucesso de seus pratos, inclusive um dos pratos leva o nome do empresário.

Fizemos reserva para 5 pessoas e ao entrar fomos “recebidos” por estátuas de guerreiros de terracota de Xian. O salão é amplo e uma coisa que me chamou a atenção foram as mesas redondas que além de facilitar a conversa entre os clientes, também dispõem de uma bandeja giratória em seu centro, facilitando assim que as pessoas se sirvam. Ficamos no andar térreo, mas a casa ainda tem outros dois andares, sendo o 3º piso um terraço com teto de vidro e ótima vista. Próxima vez, quero ficar lá.

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Pedi uma CaipiLam de aperitivo (Absolut Pear, maracujá, abacaxi e manga) que estava gostosa, mas nada de mais. Deveria ter pedido o Apple Martini que todas as mesas em volta pediam. Enquanto decidíamos qual menu degustação escolher, serviram castanhas de caju com uma crosta adocicada e levemente apimentada, bem gostoso.

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O cardápio exibe entradas e pratos a la carte, além de oferecer três tipos de menu degustação: o simples (R$ 149), com crispy duck (R$ 159 – mínimo de 2 pessoas) e com pato laqueado (R$ 169 – mínimo de 4 pessoas). Optamos pela opção com o pato laqueado já que o Otávio e a Denise queriam lembrar um pouco das suas viagens para a China. O pato laqueado leva 60 minutos para ser preparado, mas o tempo passa tranquilamente porque vão sendo servidos outros pratos antes. Ainda é possível escolher os pratos principais ou deixar que o chef escolha, optamos pela surpresa.

Foi servido de entrada Sqwab e Gambie – enroladinhos que são feitos na hora. O garçom ensina a fazer um e depois podemos fazer nós mesmos. O enroladinho é feito com folha de alface recheada com molho escuro (feito de pasta de soja, açúcar mascavo e ameixa), cubos de frango com abobrinha e especiarias (o sqwab) e couve frita desidratada crocante (gambie).

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Além disso, acompanhava também bolinho recheado com creme de abóbora e espetinho de frango Satay com molho de amendoim e creme de leite fresco. Em seguida foram servidos dois dumplings: um de camarão e outro de vegetais acompanhados de um delicioso molho de vinagre com gengibre e alho.

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Na segunda leva de pratos tivemos: arroz frito com vegetais e camarão, Ma Mignon Mr. Lam (tiras de filé mignon em molho da própria carne e com uma crosta crocante), porco agridoce, cordeiro de Pequim marinado na cebola roxa e camarões Eike Batista (camarões com molho agridoce e nove especiarias).

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Por último foi servido o pato laqueado com molho tradicional acompanhado de panquequinhas e finas tiras de pepino e cebolinha. O garçom faz o primeiro rolinho com as panquequinhas e depois nós podemos nos servir repetindo o movimento que ele ensinou. Um grande detalhe bem decepcionante foi o fato do pato não ser fatiado na mesa, como o Otavio disse que servem na China. O garçom trouxe o pato inteiro, nos mostrou e disse que ele seria fatiado na cozinha e servido já fatiado. Já que o restaurante preza a tradição chinesa e em tempos de fatiadores elétricos, não achei lá tão profissional, mas ok, estava muito gostoso.

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Eu já estava satisfeito, mas os demais ainda pediram de sobremesa o Uhn Ehggi – uma cocada mole que serve de base para uma esfera de maracujá, dando um aspecto de um ovo frito. Bem interessante e pelo que eles contaram estava delicoso.

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Saímos satisfeitos com o jantar, apesar de uma lata de refrigerante custar R$ 9,50 e o pato laqueado não ter sido fatiado na nossa frente.

Endereço: Rua Maria Angélica, 21 – Tel.: 2286-6661