O impressionante Museu de Antropologia da Cidade do México

Não importa quanto tempo você passara na capital mexicana, o Museu de Antropologia da Cidade do México precisa estar no seu roteiro. E é importante ressaltar que você deve separar um bom tempo para visita-lo, já que impressiona pelo tamanho e pela quantidade de coisa interessante para ver. Há quem diga que é precisa passar um dia inteiro apenas apreciando o museu e seu acervo, mas fato é que mesmo que você não tenha tanto tempo disponível, separa algumas horas para isso. Vale a pena!

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Situado dentro do famoso Parque de Chapultepec, o Museu de Antropologia da Cidade do México possui um dos mais importantes acervos de arqueologia e antropologia da América Latina. O próprio prédio, com sua arquitetura impressionante já é um dos motivos para visita-lo. O projeto de Pedro Ramíres Vásquez, Jorge Campuzano e Rafael Mijarez chama a atenção logo na entrada, com seu pátio central, onde se encontra uma estrutura em forma de guarda-chuva que forma uma cascata artificial lindíssima e um lago, rodeado pelas salas de exposição dispostas em dois andares. Ao redor há alguns jardins, onde também se encontram interessantes partes do acervo do museu.

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O acervo é basicamente dividido em duas partes: arqueologia e etnografia. As 24 salas chamam a atenção, embora a parte arqueológica seja a mais conhecida do público em geral. Ao longo do Museu de Antropologia da Cidade do México você encontra peças relacionadas às culturas Mais e Asteca, mas também a outros povos que habitaram o México, com destaque para a civilização Teotihuacana. A parte da etnologia mostra muitas representações da cultura e modo de vida dos povos que habitaram as mais diferentes regiões do México, enquanto a parte de arqueologia foca bastante nas descobertas das civilizações antigas.

A sala mais famosa é a Mexica, dedicada ao grupo mais poderoso da Mesoamérica: os Astecas. Certamente é a sala mais disputada de todo Museu de Antropologia da Cidade do México, e logo na entrada você verá uma das peças mais importantes do acervo. A Pedra do Sol, conhecida também como calendário asteca, tem mais de 25 toneladas e foi encontrada nas escavações no Zócalo. Na frente, logo na entrada, está a Pedra de Montezuma, onde os inimigos eram presos pelo pé e obrigado a lutar com os solados Astecas. Bem próximo também há uma réplica do Cocar de Montezuma (o original está em Viena).

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Outra sala bastante procurada é a Teotihuacan, que como o próprio nome diz é dedicada aos achados arqueológicos das famosas pirâmides de Teotihuacan. Essa região foi um importante centro de peregrinação e controle econômico que teve influência inclusive em povos distantes. As reproduções dos detalhes das pirâmides, inclusive em uma área externa, e os achados arqueológicos são impressionantes. Certamente junto com a sala Mexica são as duas mais importantes do Museu de Arqueologia da Cidade do México.

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Completando as salas de arqueologia existem ainda a Poblamiento de América, com fósseis dos grupos nômades mexicanos; Preclásico en el Altiplano Central, que compreende o período entre 2.300 a.C e 100 d.C (destaque para as cerâmicas); Los Toltecas y el Epiclásico, mostrando o período pós queda de Teotihuacan; Culturas de Oaxaca, palco das culturas Zapoteca (construtores da cidade de Monte Albán) e Mixteca (conhecidos por sua sensibilidade artística); Culturas de la Costa del Golfo, composta por diferentes grupos étnicos e linguísticos; Culturas de Occidente, com destaque para as tradições funerárias de seus povos; Culturas del Norte, conhecida pelos caçadores; e Maya, terceira mais importante sala dessa parte do Museu de Antropologia da Cidade do México, que mostra o complexo sistema de escrita, calendário e expressões artísticas desse povo.

Se você acha que já viu muita coisa, vale lembrar que ainda temos toda a parte de etnografia do Museu de Antropologia da Cidade do México. Apesar de ser menos procurada, essa parte revela toda a evolução dos povos que formam o México. Há espaço para os Pueblos Indios; Huicholes, Coras, Tepehuanes e Mexicaneros, na sala Gran Nayar; Puréecherio; Otopame; os que habitam a Sierra de Puebla; Oaxaca, que são os índios do sul; que estão no Golfo do México; nas serras, desertos e vales do Noroeste; os povos maia das Planices e Selvas ou das Montanhas; e, por fim, o maior grupo etnolinguístico do país: Nahuas. Você encontrará ainda nessa parte uma sala totalmente dedicada a cultura Têxtil mexicana.

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Museu de Antropologia da Cidade do México

Endereço: Av. Paseo de la Reforma y Calzada Gandhi s/n

Horário de funcionamento: terça a domingo (09h às 19h)

Entrada: $75 MXN

Site: http://mna.inah.gob.mx/

A viagem ao México foi a convite do grupo IHG. A viagem contou com as parcerias do hotel Presidente InterContinetal Santa Fé, da Aeromexico e do chip internacional Mysimtravel.