Visitando o Museu Rodin de Paris

Qualquer visita a Paris merece uma visita ao Museu Rodin, para mim o mais charmoso da cidade. Gosto tanto do local que já visitei mais de uma vez, afinal além de apreciar as obras do artista, passar um tempo no belíssimo jardim do museu é um excelente programa na cidade. A coleção permanente do Museu Rodin reúne mais de 6 mil esculturas, 8 mil fotografias e 7 mil objetos de arte, incluindo obras de Auguste Rodin, Camile Claudel e Claude Monet.

Apesar de viver na Villa des Brillants, em Meudon (subúrbio de Paris), Auguste Rodin usou o Hôtel Biron como sua oficina a partir de 1908. O local que foi construído em 1731 para um fabricante de perucas se tornou sede do Museu Rodin de Paris a pedido do próprio artista, como retorno pela doação de suas obras e coleção pessoal de pinturas de Van Gogh e Renoir ao Estado Francês. Dois anos após sua morte, o Museu Rodin foi inaugurado em 1919 e permanece no mesmo local até hoje. O belíssimo prédio se torna ainda mais impressionante com as obras do mais importante acervo de Auguste Rodin espalhadas em seus ambientes internos e no jardim. Nele estão as mais importantes obras do artista parisiense dividas em três espaços: a mansão, a capela e o jardim.

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O Hotel Birôn, aberto ao público em 1919, foi ocupado por diversos artistas a partir de 1905. Rodin ocupou inicialmente, em 1908, quatro salas no piso térreo com vista para o jardim (o que provavelmente inspirou o artista a colocar na área verde alguma de suas obras). A partir de 1911 ele ocupou o prédio inteiro, ano em que o local passou a ser propriedade do Estado Francês. A transformação do local em prédio púbico fez com que todos os artistas tivessem que deixar o local, menos Rodin que negociou a entrega de todas as suas obras em troca da utilização do espaço e futura criação de um museu no local dedicado a sua obra. Dentro deste prédio histórico é possível encontrar algumas das mais belas obras de Rodin, em um clima bem intimista causado pelo belo prédio e o uso de luz natural como principal forma de destacar o acervo. É na mansão que também estão as pinturas de Monet, pertencentes ao acervo pessoal de Rodin, e esculturas de Camile Claudel. Entre as obras expostas no local se destacam A Catedral (as famosas mãos), O Beijo, O Homem Andando, A Onda dos Banhistas, A Mão de Deus e a Máscara de Camile Claudel.

Em 1820 o Hôtel Biron foi vendido a três feiras. O local virou um internato para meninas e foram construídas várias capelas, mas em 1874 foi construída uma capela principal, em forma de cruz latina e estilo neo-gótico. Com a abertura do Museu Rodin, em 1919, a nave principal foi transformada como sala de exposições. Em 1960, para seguir o uso de luz natural para destacar as obras, o telhado foi removido e trocado por um teto de vidro. A última renovação do local aconteceu em 2005.

Ao longo de três hectares o jardim do Museu Rodin encanta os visitantes pela bela paisagem adornada com obras do artista. Um jardim de rosas está ao norte, um grande jardim ornamental ao sul, uma área de relaxamento com treliça ao fundo, o jardim de orfeu ao leste e o jardim da primavera a oeste. No local também é possível ver a Galeria de Mármore, criada em 1971, para armazenamento e exposição de obras, algumas inacabadas. É no jardim que estão as famosas obras O Pensador, Os Burgueses de Calais, A Porta do Inferno, As três Sombras, Monumento a Balzac e Orpheus.

O Museu Rodin abre todos os dias, menos segundas-feiras, de 10h às 17h45. O acesso ao museu por completo custa 10 euros e o acesso só ao jardim custa 4 euros. Ao visitar Paris faça a sua reserva de hotel através do link e compre seu chip internacional também através do link. Nos dois casos você não paga mais por isso e ajuda a manter o Maior Viagem atualizado.