O que fazer em Le Marais, o bairro mais descolado de Paris

Meu bairro preferido para ficar, comer, me divertir e passear em Paris é o Le Marais. Localizado no 3º e 4º arrondissement, esse bairro já abrigou a antiga aristocracia francesa, fato que levou a se tornar Patrimônio Histórico da Unesco por seus prédios históricos, e hoje é frequentado pelo público cool da cidade. Repleto de lojas, cafés, bares, galerias de arte, livrarias e lojas de grife é uma delícia para ser feito a pé, sem se preocupar com o tempo, aproveitando o clima da região e se sentindo um pouco parisiense.

Com forte influência judaica, parte do bairro é conhecido também por suas sinagogas. Outra parte já é conhecida pelo público gay, por abrigar uma série de bares e boites LGBT. Mas a parte cultural também se faz presente, e não somente pelas livrarias e galerias de arte, mas pela oportunidade de conhecer alguns museus e pontos históricos e importantes da cidade.

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Apesar de no mapa estar fora de  Marais, muita gente (inclusive eu) considera o Centre Pompidou (1) o início do bairro. O Beaubourg (como os parisienses chamam o local) é um espaço multicultural com um dos maiores museus de arte moderna e contemporânea do mundo, uma biblioteca aberta ao público em geral, espaço para cinema e música. Além disso recebe exposições temporárias bem interessantes o que garante ser uma ótima pedida mesmo para quem já conheceu o local. Projetado por Renzo Piano e Richard Rogers é considerado bastante arrojado em sua arquitetura com canos e tubos externos visíveis. Uma dica é subir as famosas escadas rolantes até o quinto andar e apreciar a vista do alto, uma ótima maneira de ver toda a região.

Outa característica marcante do Centre Poppidou são seus arredores, com músicos e artistas se apresentando na esplanada bem em frente a entrada principal. Outro lugar muito procurado pelos visitantes é a charmosa Place Stravinsky (2), com as coloridas esculturas de Niki de Saint Phalle. Da praça é possível avistar a Igreja Saint-Marry e a poucos metros observar a linda Torre Saint-Jacques (3), um campanário em estilo gótico que é a única coisa que sobrou da Igreja de Saint-Jacques-de-la-Boucherie.

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É hora de cruzar a linha imaginária da Rue du Renard (que oficialmente marca o início do Le Marais) e apreciar o maravilhoso Hôtel de Ville (4) parisiense. O lindíssimo prédio renascentista que abriga a prefeitura de Paris é sede municipal desde 1357 e foi palco de importantes momentos históricos da história da França, como a Revolução Francesa (1789-1799), os Dias Revolucionários (1830-1848), a Comuna de Paris (1871) e a Libertação de Paris do Nazismo (1944).

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Depois é rodar as ruas do bairro e desbravar tudo que a região tem a oferecer. Na região da Rue de Rosiers está a maior parte da influência judaica local, a Rue Saint-Croix de La Bretonnerie é a chamada rua gay do bairro e a Rue de Francs Bourgeois é famosa pelo comércio. Através dela você estará chegando a outro ponto importante do bairro: a Place des Vosges (5). A praça mais antiga de Paris já foi considerada a mais fashion e cara da cidade durantes os séculos XVII e XVIII. Inaugurada em 1612 para celebrar o casamento de Louis XIII e a princesa Anne da Aústria se tornou referência para a construção de todas as outras praças europeias da época, graças a seu estilo com todas as casas de tijolo vermelho com tiras de pedras sobre arcadas arredondadas. Um lugar perfeito para descansar e admirar a beleza e importância histórica do local, que tem entre seus moradores mais famosos Victor Hugo. A casa é a de número 6, onde hoje existe um museu dedicado ao poeta francês que morou ali entre 1832 e 1848.

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Mas antes de ir conhecer outra parte de Paris é preciso passar pelo Museu Nacional Picasso (6). Instalado no antigo Hôtel Salé, endereço de nobres franceses, esse museu possui diversas obras do pintor que não são as mais famosas. É considerado um museu novo e sem grandes investimentos, mas vale a visita para quem o trabalho do artista espanhol. Seu passeio por Le Marais estará completo.

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