Old Jaffa: a parte antiga da moderna Tel Aviv

Você já se perguntou porque Tel Aviv é oficialmente chamada de Tel Aviv-Yafo? Uma visita ao destino explica rapidamente a origem desse nome. Se de um lado Tel Aviv é reconhecida por ser uma cidade vibrante e moderna, a região de Jaffa é histórica e antiga. Antes consideradas duas cidades independentes, desde 1950 se juntaram sob a mesma administração e por isso o nome oficial, já que Jaffa se pronuncia como Yafo em hebraico. Um passeio por Tel Aviv precisa contemplar um tempo para descobrir essa charmosa parte da cidade que conhecemos com a Outstanding Travel. Suas ruas e prédios históricos hoje são ocupados por galerias de arte, charmosas lojas, bares e restaurantes e fez com que a região se tornasse uma das mais desejadas de Tel Aviv.

Descobertas arqueológicas mostram que Jaffa foi habitada desde aproximadamente 7500 a.C, mas o que vemos pelas ruas da histórica cidade é em sua maioria construção do período Otomano. A cidade é citada publicações da Bíblia Hebraica em histórias como as de Jonas (que teria saído do porto de Jaffa na história da baleia), Salomão e São Pedro (que teria ali feito a ressurreição de Tabita na casa de Simão); mas também faz parte da história mitológica de Andromeda e Perseus. Além disso, segundo a crença cristã, teria sido fundada por Jafé, terceiro filho de Noé. O porto também tem importância histórica no retorno dos judeus a Israel, já que a maioria chegou através dele. O aumento populacional e a tensão entre os judeus e árabes residentes na cidade fizeram com que os judeus começassem a construir fora de Jaffa, inicialmente no vizinho bairro de Neve Tzedek até expandir para o que hoje é toda a cidade de Tel Aviv.

Reserve um bom tempo para conhecer a Old Jaffa. Não pela quantidade de atrações, mas sim para poder curtir com calma e vivenciar o clima gostoso de tudo que por ali é oferecido. Perca um tempo se divertindo olhando tudo que é vendido no Mercado das Pulgas, sente em um dos cafés e relaxe apreciando o vai e vem das ruas, assista ao lindo sunset no Porto de Jaffa e passeie pelo Jardim Hapisga apreciando uma das mais bonitas vistas da cidade de Tel Aviv.

Chegamos a Old Jaffa caminhando desde Tel Aviv pela orla da cidade – reserve seu hotel em Tel Aviv através desse link. Recomendo esse passeio porque um pouco antes existe um mirante que possibilita apreciar de um lado toda a orla da moderna Tel Aviv com seus arranha-céus de fundo e do outro a estrutura antiga e charmosa de Old Jaffa. Esse é o ponto de partida para subir as rampas e escadas da antiga cidade de mais de 3.000 anos e explorar esse cantinho charmoso dessa megalópole.

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O Porto de Jaffa já foi o mais importante de Israel, mas hoje é utilizado apenas por embarcações menores e pelos turistas que visitam o Mercado do Porto, construído utilizando os armazéns desativados e apreciam o incrível pôr do sol visto dessa região. A dica é comer no The Old Man at The Sea que tem uma opção de salada servida com limonada que impressiona tanto pela quantidade de ingredientes quanto pela velocidade em que os potes com cada um dos ingredientes separados são colocados na mesa.

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Outro lugar imperdível é o charmoso Jardim Hapisga (Gan Hapisga). Além da beleza de seus jardins, chama a atenção que do platô se pode apreciar uma das mais belas vistas da moderna Tel Aviv e das praias do Mar Mediterrâneo. Não deixe de ver também os interessantes achados arqueológicos que existem por lá, se encantar com a Estátua da Fé, que representa nas duas colunas verticais o Sonho de Jacó e o Sacrifício de Isaac e na coluna horizontal a Queda de Jerico; e claro de atravessar e fazer o seu pedido na Ponte dos Desejos. Segundo a crença, ao tocar o brasão do seu signo na ponte e contemplar a vista deve ser feito um pedido (eu fiz o meu, afinal é sempre bom acreditar).

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Muito próximo está a Fonte dos Signos, com estátuas que representam cada signo do zodíaco e a simples, porém graciosa, Igreja de São Pedro. A história fala que já no período Bizantino havia uma comunidade cristã na região, que teria construído uma antiga igreja no mesmo local onde está a atual, construída pelos Franciscanos. Em 1654 os Otomanos permitiram que ali se estabelecesse um albergue para abrigar os peregrinos a caminho de Jerusalém. A pintura principal na frente da igreja retrata a visão de São Pedro no telhado da casa de Simão. Outros painéis mostram os episódios principais na vida do santo, como a pesca milagrosa de peixes, o dar das chaves, a Transfiguração de Cristo e a lavagem dos pés na Última Ceia.  O púlpito é esculpido na forma de uma árvore.

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Aproveite esse momento para passear pelas antigas ruelas da cidade e apreciar as lojinhas e galerias de arte. Reserve um tempo para conhecer o lindíssimo trabalho e joias da Adina Plastelina, uma interessante loja que conta até com uma “sala secreta” onde estão exibidos achados arqueológicos encontrados durante as obras. Outro passeio imperdível é o Ilana Goor Museum, que reúne peças dessa importante artista plástico israelense em uma charmosa casa, com destaque para o terraço de esculturas com uma vista deslumbrante.

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Depois é hora de seguir para o Mercado das Pulgas, onde variados itens são vendidos em suas diversas lojas (uma festa para os mais consumistas que acharão ali qualquer tipo de lembrança que quiserem levar de Israel). Nas imediações está a Torre do Relógio que é um dos mais antigo de Israel, construído em 1906 em honra do Sultão Abdul Hamid II. Na época foram construídas sete torres em diferentes cidades: Além de Jaffa, Safed, Acre, Nazaré, Haifa, Nabulus e Jerusalém (a única que não existe mais). Segundo a lenda, a construção foi realizada sob chefia de Yossef Bey Moyal, um rico comerciante judeu que o fez para evitar ser importunado por pedestres que iam a sua loja perguntar as horas quando se dirigiam à estação de trem local.

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Termine seu dia em algum dos charmosos restaurantes da região e quem sabe você, assim como eu, ficará curioso para uma próxima oportunidade ficar hospedado até mesmo em algum hotel por ali. Dessa vez nós ficamos no excelente Brown TLV, que é bem localizado e não muito distante de Jaffa (podendo ir tranquilamente a pé ou de bicicleta). Mas como quero voltar a Tel Aviv e sempre quero me hospedar em regiões diferentes, confesso que essa é uma que está nos meus planos para uma próxima oportunidade.

Nossa viagem para Tel Aviv contou com o suporte de Mysimtravel, Design Hotels e Outstanding Travel.