Basílica de Guadalupe é o ápice da fé mexicana

Ao conhecer a Cidade do México não será difícil perceber o quanto o povo mexicano é religioso. O grande número de igrejas na cidade é apenas uma prova disso, assim com a imponente Catedral na praça central da cidade. Mas, o grande templo de fé mexicano está mais ao norte da cidade: o Santuário da Basílica de Guadalupe.

Para se ter ideia da importância do local, a Basílica de Guadalupe é o segundo santuário católico mais visitado do mundo (primeiro das Américas), ficando atrás apenas para o número de visitantes que passam anualmente pela Basílica de São Pedro, no Vaticano. Mais de 20 milhões de pessoas visitam o Santuário de Guadalupe e as demonstrações de fé dos fiéis impressionam e emocionam.

O Santuário de Guadalupe é composto por várias igrejas e capelas, além de um lindo e bem cuidado jardim. Os maiores destaque é mesmo a Basílica de Guadalupe, tanto a antiga – construída em 1709, quanto a nova – construída em 1974 em virtude do afundamento da basílica original. Isso acontece porque a Cidade do México foi construída em cima de um lago aterrado, o Lago de Texcoco. Não é incomum ver prédios antigos da cidade tortos por conta do afundamento.

Separe um bom tempo para visitar o Santuário da Basílica de Guadalupe. Além de uma quantidade de atrações, como igrejas, estátuas e o jardim; observar a fé dos devotos de Nossa Senhora de Guadalupe é outro atrativo que despertará a sua atenção. Antes mesmo de entrar no complexo, o acesso pela “La Villa de Guadalupe”, conhecida popularmente por “La Villita”, até Monte de Tepeyac – onde foi construído o Santuário de Guadalupe – já impressiona.

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Ao entrar no santuário a primeira vista será a Antiga Basílica de Guadalupe. Primeiro templo católico dedicado a Nossa Senhora de Guadalupe, começou a ser construído em 1531 e só foi finalizado em 1709. O belíssimo interior tem duas estátuas de Juan Diego e do Frei Juan de Zumáraga, personagens importantes para a história da santa (leia mais abaixo a respeito). A igreja abrigou até 1974 as vestes de Juan Diego.

Na década de 70, com a descoberta do afundamento do terreno, foi dado início a construção da Nova Basílica de Guadalupe. O projeto em estilo moderno, de Pedro Ramírez Vasuquez (mesmo arquiteto do lendário Estádio Azteca) contrasta com a basílica original vizinha. A construção em forma de um manto permite uma visualização total do altar. Está em seu interior agora as vestes de Juan Diego com a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, que pode ser vista por uma passagem embaixo do altar principal.

Do outro lado da antiga basílica está a Paróquia de Santa Maria de Guadalupe, ex-convento do século XVIII que foi utilizado pelas freiras capuchinhas. Foi ali que a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe ficou abrigada todas as vezes que antiga basílica precisou ficar fechada. Finalizando as estruturas da esplanada central do Santuário da Basílica de Guadalupe está o Campanário da Basílica. Além dos 19 sinos, quatro relógios estão na estrutura: astronômico, solar, calendário asteca e um relógio comum.

Ao lado você pega o caminho para conhecer o restante do complexo, como a Capela de Pocito, onde teria acontecido a quarta aparição de Nossa Senhora de Guadalupe. Em seu interior está o poço que teria surgido milagrosamente ali, mas o grande número de fieis que queriam se banhar no local fez com que a capela fosse fechada a visitação, podendo ser vista apenas do lado de fora. Ao lado está a Capela dos Índios, onde está parte da construção original de 1531, localizada ao lado do lugar aonde Juan Diego viveu até falecer em 1548. Ao fundo, os belíssimo Parque das Oferendas tem também a escadaria que leva ao alto da colina de Tepeyac. Lá em cima, de onde se tem uma bela vista da Cidade do México, está a Capela de São Miguel, construída no local aonde aconteceu o milagres das flores e também o local da primeira aparição de Nossa Senhora de Guadalupe.

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Todo o complexo do Santuário da Basílica de Guadalupe foi construído no local onde aconteceram as aparições. Juan Diego Cuauhtlatoatzin, um índio convertido ao cristianismo, avistou ali Nossa Senhora de Guadalupe diversas vezes. Em uma de suas aparições ela teria ordenado que o indígena falasse com o bispo da época para que fosse construído ali um templo. Como inicialmente o frei não acreditou, Nossa Senhora de Guadalupe fez nascer rosas no alto na colina, em um local desértico, e pediu que o índio as entregasse ao bispo. Juan levou as flores em sua tilma (espécie de capa) e quando abriu para mostrar ao frei as flores estava formado no tecido a imagem da Virgem.

Nossa viagem para o México foi feita a convite do grupo IHG e contou com as parcerias do hotel Presidente InterContinetal Santa Fé, da Aeromexico e do chip internacional Mysimtravel.