Turismo acessível na Nova Zelândia

Conhecido como um destino de aventura, a Nova Zelândia oferece em muitos dos seus famosos passeios radicais equipamentos especiais para torná-las acessíveis a pessoas com deficiência, atendendo a certificações internacionais de segurança. Uma ótima iniciativa que deveria ser regra, mas nós sabemos que não costuma ser a realidade dos destinos de turismo. Confira abaixo algumas dicas de turismo acessível na Nova Zelândia.

Na península de Coromandel, os barcos Joint Venture e Rubin Jack, da Coromandel Fishing Charters, tem estrutura especial para pessoas em cadeira de rodas. Tom  Meyers, um dos donos da empresa também é cadeirante. A principal cidade da Península de Coromandel é Whitianga, que está a duas horas e meia de carro de Auckland. Em Hokitika, a pouco mais de três horas de carro de Christchurch, fica a West Coast Treetops Walkway, uma trilha com cerca de 450 metros de extensão sob uma estrutura suspensa a 20 metros de altura do solo. O passeio permite aos visitantes conhecer a floresta de uma nova perspectiva: na altura dos olhos dos pássaros, no topo das árvores. Inventado nos anos 1950 pelo neozelandês Sir William Hamilton como um modo de cruzar rasos cursos d’água, o jet boat se tornou desde então um maneira divertida e excitante de seguir velozmente pelas águas da Nova Zelândia. A Shotover Jet, em Queenstown, leva passageiros em cadeiras de rodas para uma viagem emocionante nas curvas e cânions do rio Shotover

Para uma aventura mais radical, em Motueka a empresa Skydive Abel Tasman oferece o serviço em que cadeirantes, pessoas com paralisia cerebral ou deficiência visual podem praticar o salto tandem, versão do paraquedismo na qual saltam duas pessoas: o passageiro e um instrutor. Além de Motueka, é possível fazer o salto tandem em Ashburton, próximo a Christchurch com a empresa Skydiving Kiwis, onde mais de 50 pessoas em cadeiras de rodas já usaram o suporte desenvolvido especialmente para a prática. Localizado no topo do teleférico de Queenstown, o Ledge Bungy é operado pela empresa A.J. Hackett, pioneira no setor, e oferece às pessoas com deficiência a chance de saltar em segurança e sem sair da cadeira de rodas. A Shotover Canyon Swing, perto de Queenstown, também acomoda cadeirantes em uma atividade parecida com um bungy jumping, na qual o participante salta e fica balançando de um lado para o outro. Já a Sky Tower de Auckland, a construção mais alta da Nova Zelândia, oferece o SkyJump (bungy jumping) e SkyWalk (volta em uma estreita passarela circular a 192 metros de altura) para pessoas em cadeiras de rodas.

O Turismo acesível na Nova Zelândia incluí a prática de esportes na neve. O Ruapehu Adaptive Programme fica nas montanhas do Monte Ruapehu, um vulcão ativo localizado na Ilha Norte, e foi criado para pessoas com deficiência que querem esquiar ou fazer snowboarding. Na Ilha Sul, o programa Cardrona Adaptive Snow Sports permite que pessoas com deficiências físicas, sensoriais ou cognitivas aproveitem a neve. Os participantes trocam suas cadeiras de rodas por cadeiras de esqui, ou podem usar suportes especialmente desenvolvidos para a função.

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