Conhecendo Zócalo, coração do centro histórico da cidade do México
Dentre as principais coisas quando pensamos o que fazer na Cidade do México, conhecer o dentro da cidade é um dos mais importantes. Construída onde ficava Tenochtitlán, a capital dos Astecas, o centro da Cidade do México tem tamanha importância histórica que foi declarado Patrimônio Mundial pela Unesco. Aliado aos prédios históricos, a observação de que seus prédios estão afundando chamam a atenção dos turistas.
Com a conquista espanhola em 1951 começou o período que culminou com a cidade sendo sitiada por três meses até a vitória final. Com a morte do último rei asteca, começou a ser construída onde hoje está o Zócalo (maior praça das Américas com 47 mil metros quadrados) a capital da Nova Espanha. Por tudo isso, qualquer roteiro na capital mexicana deve incluir um passeio pelo centro histórico da Cidade do México.
A Plaza de La Constitucíon recebe o nome de Zócalo por, no século XIX, o governo ter realizado um concurso para escolher o monumento que seria erguido no meio da praça, para as comemorações da Independência do México. A base de uma coluna (que em italiano se chama zoccolo) chegou a ser colocada, mas o monumento nunca foi erguido. Hoje no centro da praça está uma gigante bandeira do México.
Na parte norte da praça, ao lado do ponto de onde partem os Turibus (clique no link para ler mais a respeito), está a Catedral Metropolitana de la Asunción de Maria. A igreja começou a ser construída em 1573, onde antes ficava um templo asteca. O estilo gótico é a principal característica dessa que é uma das mais antigas catedrais da América. Uma observação mais cuidadosa na parte interior detectará facilmente que ela está afundando, assim como uma observação externa, principalmente da parte de frete da catedral.
Ao lado da catedral é possível conhecer um pouco de como era a cidade na época dos astecas, antes da construção do centro histórico da Cidade do México. O sítio arqueológico do Templo Mayor mostra as ruínas do mais importante templo pré-colombiano: Huey Teocalli. Era dedicado a dois deuses, Huitzilopochtli, o deus da guerra e Tlaloc, o deus da chuva. A descoberta do que resta do templo aconteceu por acaso na década de 70, a partir de então 13 prédios coloniais foram demolidos para encontrar mais partes do templo antigo. Ao lado está o Museu do Templo Mayor, com cerca de sete mil artefatos encontrados durante as escavações. A entrada para o museu também é pelo Zócalo.
Ainda no Zocálo, o Palácio Nacional do México é a sede da Presidência da República. Foi construído onde ficava o Palácio de Montezuma, onde governava os imperadores astecas. Os europeus usaram pedras e ruínas e o palácio serviu inicialmente de casa para os conquistadores espanhóis, depois para os imperadores do México, até chegar a sua função atual. O principal destaque são os painéis de Diego Rivera.
Aos arredores do Zócalo, ainda no centro histórico da Cidade do México, outro ponto que merece ser visitado é o Palácio de Bellas Artes, uma das construções mais bonitas da Cidade do México. A casa de óperas e teatro tem paredes de mármore e uma cúpula colorida que faz um contraste impressionante. Painéis de pintores mexicanos famosos estão no seu interior. O prédio foi construído no século XX.
No caminho entre o Zócalo e o Palácio de Bellas Artes existe a Casa de Los Azulejos, um palácio construído em 1737 e que hoje funciona uma das mais tradicionais loja de departamentos mexicana: Sanborns. Esta filial da loja tem como destaque o belíssimo restaurante no pátio interno do antigo palácio.
A viagem ao México foi a convite do grupo IHG. A viagem contou com as parcerias do hotel Presidente InterContinetal Santa Fé, da Aeromexico e do chip internacional Mysimtravel.