Êtta Bar apresenta drinques com pitada baiana no coração de Ipanema

Os cinco novos coquetéis já estão disponíveis na casa

Nova carta foi inspirada na diversidade baiana Crédito: Filico/Divulgação

O Êtta Bar, na praça General Osório, em Ipanema, acaba de lançar a sua nova carta de drinques. Os cinco novos coquetéis são de autoria do chef de bar Matheus Barros e foram inspirados na história da Bahia.

“O Êtta Bar tem uma conexão com a Bahia que começa já no nome, inspirado na música “A Luz de Tieta”, do baiano Caetano Veloso. Fazia tempo que queríamos reforçar essa ligação”, explica Jean Neroni, sócio do bar.

A nova carta então foi elaborada em cima da diversidade, do colorido do carnaval, das crenças e da fé do povo baiano. Matheus usa insumos como mel de cacau, azeite de dendê, uma grande variedade de pimentas, jenipapo, cacau, quiabo, coentro e folha de louro.

O Drink Pascoal (Rum Havana 7 anos, licor “Lá Ele”, Amaro Averna, shrub de caju com dedo de moça, suco de limão e Ginger Ale; servido com crocante de parmesão com quiabo e dendê) é homenagem ao ponto de desembarque da esquadra de Pedro Álvares Cabral em 22 de abril de 1500.

Inspirado na comunidade liderada por Antônio Conselheiro que deu origem a Guerra de Canudos foi criado o drinque Canudos (Beefeater 24, Lillet Blanc, licor de mel de cacau, limão e suco de abacaxi). O coquetel A Academia dos Rebeldes (Beefeater Blackberry, Beefeater Dry, vermute de caju e fat washing de Campari no dendê) é homenagem a uma das figuras mais importantes do modernismo brasileiro, o baiano Jorge Amado, que foi um dos fundadores deste movimento.

No Carnaval de 1950 os amigos Dodô e Osmar criaram o primeiro trio elétrico do Brasil. Abriram a caçamba de um Ford 1929 apelidado de Fobica, onde colocaram instrumentos e alto-falantes. O nome carinhoso do carro á receita de outro drinque servido na casa (Tequila Espolòn Blanco, Havana 3 anos macerada em anil, licor de jenipapo, suco de limão e clara de ovo).

Em Salvador, a igreja de Nosso Senhor do Bonfim deu origem a rituais mantidos até hoje, como a lavagem da escadaria que acontece todos os anos em janeiro. Nas religiões de matriz africana, Bonfim é simbolizado como Oxalá, senhor do céu e do ar, presente em todos os lugares. Nada mais justo que encerrar esta homenagem a Bahia com o Bonfim (Absolut Citron, cachaça Soledade Pau Brasil, cajuína, cordial de pimentas baianas e bitter de cacau).

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