Exposição Basquiat viaja pelo Brasil

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Estreia no próximo sábado (21/04), em comemoração ao aniversário da cidade, a Exposição Basquiat no Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília. A mostra gratuita que já passou com sucesso por São Paulo, seguirá depois para Belo Horizonte, onde estreia em 14 de julho, e Rio de Janeiro, a partir de 12 de outubro. Trata-se de uma homenagem a influência da obra de Jean-Michel Basquiat, com trabalhos de novos artistas como OSGEMEOS, Fefe Talavera, Carlos Dias/Aoseualcance, Raphael Sagarra (Finok), Nunca, Ise , Rodrigo Branco, Alex Hornest, Mag Magrela e Rimon Guimarães, inspirados pelo artista nova-iorquino.

Logo na entrada da Exposição Basquiat, uma reprodução de um atelier com objetos cênicos e táteis que fazem referência às influências e ao universo do Basquiat. Além das três obras interativas criadas por OSGEMEOS, Alex Hornest e Rimon Guimarães, haverá também trabalhos de Fefe Talavera, Saci Pedro, Nunca, Mag Magrela, Raphael Sagarra (Finok), Carlos Dias/Aoseualcance, Ise, Herbert Baglioni e Rodrigo Branco. Assim como Basquiat, eles começaram sua produção artística nas ruas, mas hoje estão em museus e galerias de arte.

Neste mesmo ambiente, três grandes quadros em branco pendurados na parede atiçam a curiosidade dos visitantes. Na frente de cada uma delas, uma mesa baixa com o relevo de uma obra. Ao deslizar o dedo sobre a mesa, a tela na parede começa a ganhar vida, revelando uma pintura, como Bebop (2018) do OSGEMEOS. Para a ambientação sonora, foi criada uma lista de músicas bastante eclética, com os principais músicos e gêneros que influenciaram a obra de Basquiat.

Com mais de 80 peças, entre quadros, desenhos, gravuras e pratos pintados, a incrível retrospectiva Jean-Michel Basquiat foi concebida com obras da família Mugrabi, dona das maiores coleções de Basquiat e também Andy Warhol. A vinda desse acervo tão qualificado ao Brasil, em quatro capitais, levou cerca de dois anos de negociações. Para o curador da Exposição Basquiat é a oportunidade de homenagear um dos maiores artistas de ascendência afro-caribenha que personificou em suas obras o caráter de Nova York nos anos 70 e 80, quando a mistura de empolgação e decadência da cidade criou um paraíso de criatividade.

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