Veja quais são os melhores países para turismo gay

Anualmente, o Spartacus anuncia o ranking dos melhores países para turismo gay. O renomado site de viagem LGBT faz o levantamento baseado em 14 critérios, em três categorias, incluindo direitos civis, descriminação e até as ameaças aos gays nos 197 países pesquisados.

Para o ranqueamento são utilizadas fontes como a organização de direitos humanos Human Right Watch, a campanha “Free & Equal” da ONU e informações ao longo do ano sobre violações dos direitos humanos contra membros da comunidade LGBT. São levantas questões como se gays e lésbicas têm permissão para casar, se existem leis antidiscriminação, se há restrições de viagem para soropositivos, proibição de manifestações e paradas gay, ameaças aos indivíduos por perseguição, além de sentenças de prisão ou de morte.

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Com melhorias legais para pessoas trans e intersexuais, além de iniciativas de criminalização, Portugal deu um salto no ranking dos melhores países para turismo gay, saindo da vigésima sétima para a primeira colocação, ao lado de Suécia e Canadá. Os três países ganharam nota máxima nos quesitos positivos, além de não ser penalizados nos quesitos negativos.

Outro país que merece destaque pela melhora no ranking da Spartacus é a Índia, que com a descriminalização da homossexualidade subiu da posição 104 para 57. Países como Trinidad e Tobago e Angola também aboliram a criminalização de atos homossexuais no último ano. O reconhecimento legal do casamento de pessoas do mesmo sexo elevou a posição da Áustria e Malta no ranking dos melhores países para turismo gay.

Para nossa tristeza, a situação dos viajantes LGBT no Brasil piorou e ocupa atualmente apenas a 68ª posição. Assim como nos Estados Unidos, os governos conservadores de direita ameaçam revogar direitos conquistados no passado. Foram registrados nos dois países e também na Alemanha um aumento da violência homofóbica e transfóbica. O país europeu despencou da terceira para a vigésima terceira posição no ranking de melhores países para turismo gay por ter uma legislação inadequada para proteger trans e intersexuais, bem como a falta de plano contra a homofobia.

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Na América Latina, apenas Brasil, Argentina, Colômbia e Uruguai reconhecem o casamento de pessoas do mesmo sexo. O anuncio da introdução de lei de casamento gay, além de uma forte campanha contra a homofobia, fez a Tailândia subir vinte posições (ocupa atualmente a 47ª colocação), se tornando um dos destinos mais gay-friendly da Ásia. Já países como Arábia Saudita, Irã, Somália e Rússia são considerados os piores destinos para turismo gay já que há forte perseguição e ameaça de morte aos membros da comunidade LGBT.