Três cidades imperdíveis para conhecer em Malta

Entre Gibraltar, na ponta da Península Ibérica, e o porto egípcio de Alexandria, Malta foi durante séculos um grande caminho para a civilização. Ao longo dos séculos, os fenícios, romanos, bizantinos, árabes, normandos e espanhóis governaram Malta por períodos variáveis de tempo. Hoje todo o legado deixado por esses povos pode ser visto em diversas cidades do país.

Malta é um arquipélago composto por três ilhas principais – Malta, Comino e Gozo. Conhecido pela sua história, cultura e templos, o país é abençoado com quase 3.000 horas de sol por ano, o que torna o arquipélago famoso por seu mergulho, que atrai aficionados de todo o mundo, enquanto a vida noturna e o festival de música atraem um grupo demográfico mais jovem de viajantes. Com um território de apenas 316 km², o país tem tido uma procura cada vez maior, em especial na alta temporada, de abril a setembro. A maior concentração de visitantes está em St. Julians, onde estão localizados os maiores resorts, porém recentemente a descoberta de Malta se dá por toda a ilha, descobrindo as suas pequenas aldeias e cidades.

Mdina, e seu subúrbio Rabat, é considerada a capital medieval de Malta, onde as raízes da cidade remontam há mais de 4 mil anos. Os visitantes podem ver palácios impressionantes enquanto caminham pelas ruas estreitas e sombreadas. Mdina é um dos melhores exemplos europeus de uma antiga cidade murada, misturando arquitetura medieval e barroca. Uma opção de estadia é o Xara Palace Hotel, uma propriedade icônica do século XVII, na cidade fortificada.

Valletta, a capital de Malta, tem uma série de atrações para o visitante. A cidade assumiu seu lugar como a Capital Europeia da Cultura em janeiro e o programa cultural continua ao longo do ano com festivais, exposições e eventos. Valletta é frequentemente descrita como uma cidade construída por cavalheiros para cavalheiros, onde as ruas são retas pois permitiam um melhor ataque aos exércitos invasores. A linda àrea beira-mar de Valletta foi restaurada, além de servir como um porto para o lucrativo negócio de cruzeiros de Malta, a área também tem uma concentração de bares sofisticados, lojas e restaurantes que agradam aos turistas. A influência britânica pode ser encontrada na culinária local. Enquanto muitos destinos do Mediterrâneo se concentram em refeições leves e conduzidas por peixes, os malteses preferem as carnes vermelhas mais pesadas – vitela, coelho, vaca e carne de veado.

Se você tem mais do que alguns dias em Malta, uma visita à ilha de Gozo é altamente recomendável. Lá é fácil encontrar baías deslumbrantes que abraçam as águas cintilantes e cristalinas do Mediterrâneo, falésias topográficas que se erguem sobre o mar e belas praias. Um campo intocado repleto de aldeias, igrejas majestosas e fazendas também é um atrativo para os visitantes. Talvez a igreja mais impressionante seja a de São João Batista, na aldeia de Xewkija, enquanto que para um espetáculo mais natural, o ideal é conhecer Dwerja. Escondido em uma cavidade nas falésias na costa sul de Malta, os templos Hagar Qim e Mnajdra são provavelmente os mais importantes de todos os templos de Malta. Eles se encontram em uma área isolada em um trecho acidentado da costa, com vista para a ilha de Filfla. A área circundante foi designada Patrimônio da Humanidade.