Especialista indica como tratar o melasma
Especialista explica o que é, como prevenir e como tratar o melasma

A exposição excessiva ao sol, sem os devidos cuidados e proteção, pode causar sérios danos à pele a longo prazo. Um dos problemas pode ser o surgimento ou agravamento do melasma, manchas escuras, geralmente no rosto, causadas pelo aumento de melanina.
Segundo dados da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp), o melasma está entre as queixas mais frequentes nos consultórios dermatológicos. É mais comum aparecer depois dos 30 anos e acomete mais mulheres em idade reprodutiva.
A médica especialista em Dermatologia Flávia Villela explica que o melasma pode ser classificado em três tipos: epidérmico, dérmico e misto. O melasma epidérmico ocorre nas camadas mais superficiais da pele, com manchas marrons escuras, e é mais fácil de tratar. Já o dérmico afeta as camadas mais profundas da pele, com manchas azul-acinzentadas, sendo mais difícil de controlar. O misto apresenta características dos dois tipos, com manchas tanto marrons quanto azul-acinzentadas.
Ela alerta que não há cura, mas é possível controlar com tratamento adequado. “Os tratamentos mais eficazes incluem o uso de laser, peeling químico e cremes clareadores específicos”, explica.
A especialista lembra que a prevenção é a melhor forma de cuidar da pele. A principal medida contra o melasma é o uso diário de filtro solar com FPS superior a 50, que deve ser aplicado não apenas no rosto, mas em todo o corpo, mesmo em dias nublados. O uso de roupas com proteção UV, chapéus, bonés e óculos escuros também são essenciais para garantir a segurança da pele.