Sete superstições de Réveillon para trazer boas energias para o ano novo
Veja qual a origem e como fazer cada uma delas
Está chegando a hora da virada e queremos sempre trazer boas energias pro ano novo. Por isso trouxemos seis superstições de Réveillon, explicando como fazer e qual a origem de cada uma delas. Já deixa anotado pra fazer dia 31/12.
Do ato de vestir branco até o de não comer aves na ceia, estas crenças populares marcam nossas memórias tanto quanto os shows da virada e fogos-de-artifício. Essas crenças são comuns nas casas de boa parte das famílias brasileiras, independente da origem social, fé ou localidade.
Talvez a mais famosa tradição de Réveillon seja a de usar uma cor específica na noite, assim evocando o que aquela cor simboliza (clique no link para saber o significado de cada cor). Enquanto a associação com cores diversas remonta o esoterismo popular, advindo de diversas fontes europeias, o uso do branco ou de roupas claras durante a virada é na verdade uma tradição afro-brasileira. O famoso “branco de Oxalá”, orixá mais velho e figura soberana dentre os pares, também evoca o desejo de apaziguar o divino, pedindo-o paz e a sabedoria no ano vindouro.
Ainda resgatando as origens afro-brasileiras de coisas que tradicionalmente fazemos nesta data festiva, não há como não mencionar as que se relacionam com o mar. O brasileiro, no geral, tem Iemanjá, a rainha das ondas e dos mares, como a Orixá mais popularmente conhecida. No litoral brasileiro, é muito comum o ato de pular sete ondas após meia-noite (a cada onda pulada, se agradece por uma dádiva do ano e se pede outra – um ato de troca para com o mar). Este ritual remonta, é claro, à orixá mencionada, sendo típico de seus devotos, que costumeiramente também lhe oferecem flores brancas e presentes no primeiro dia do ano.
Há também as crenças alimentícias. Isto é, sobre o que se deve ou não comer na noite da virada. É difundido popularmente que não se pode comer aves neste período – pelo menos, não as que ciscam para trás. A associação é de que quem come algo que faz este movimento invoca energias de retrocesso para o ano que chega.
O bacalhau é a alternativa mais tradicionalmente escolhida como prato principal, não só pela tradição portuguesa, povo que trouxe esta tradição para cá, mas por ser considerado um prato nobre, o que atrairia para o ano novo fartura e riqueza.
Outro item que não costuma faltar na mesa de Réveillon de um brasileiro é um cacho de uvas. É comumente difundido que, ao bater a meia-noite, deve-se comer doze uvas, uma para cada mês do ano que chega, assim trazendo boas energias para cada um deles.
Outra opção menos comum, possivelmente pela dificuldade e preço da fruta, é comer uma romã: a tradição, remontando a Europa Mediterrânea, indica que se deve guardar os caroços da fruta na carteira, assim chamando a riqueza e prosperidade para o novo ciclo.
E por falar em dinheiro, há mais crendices que usam este item. Não se pode nunca passar o Réveillon com a carteira vazia. Ter a carteira com dinheiro – de preferência uma combinação de nacional e estrangeiro – seria uma forma de chamar prosperidade para o novo ano. Há quem diga, todavia, que também se deve ter alguns valores escondidos no sapato ou na roupa de baixo – o que, para quem vai festejar nos grandes eventos da noite e deseja por segurança não levar a carteira, é sempre uma opção.
Fe Oliveira
Ameeeeei já farei algumas nessa virada