Bolha no turismo? Anguilla adota protocolo diferente pra proteger população

As bolhas de proteção para a Covid-19 ficaram famosas em eventos esportivos, como o caso mais clássico das finais da NBA. Mas, há como fazer uma bolha no turismo para proteger a população? Esta experiência está acontecendo em Anguilla, com bastante sucesso.

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Anguilla só teve três casos de Covid-19, logo no começo da pandemia. Depois disso, não teve mais nenhum registro. Declarada “livre da COVID” pela Organização Mundial de Saúde e com a vacinação de seus moradores a pleno vapor, está aberta para turistas.

Para visitar o país, porém, é preciso respeitar algumas regras. Primeiro é preciso solicitar um visto para entrada no país. Se aprovado, aí terá que contratar o serviço de transporte até o país com empresas marítimas ou aéreas certificadas. Será ainda preciso apresentar um teste PCR negativo para só assim poderá obter o certificado que autoriza a entrada no país.

Mas não para por aí. As autoridades locais criaram um sistema de bolha no turismo, onde o viajante terá áreas delimitadas de circulação dentro a propriedade que estará hospedado, nos arredores e em determinados serviços turísticos. Funcionários dos resorts e acompanham os hóspedes em entre os restaurantes e suas acomodações ou providenciam o transporte.

Em uma das praias mais procuradas em Anguilla, por exemplo, o hóspede pode nadar, andar de caiaque, caminhar e correr na praia numa faixa de mais de 1 km de areia. Passear pela área para tomar café da manhã, almoço, bebidas ou jantar nos restaurantes só com reserva antecipada.

Somente depois de um segundo teste PCR com resultado negativo, depois de 10 ou 14 dias de estada, que o viajante está autorizado a alugar um carro e passear por toda a ilha por conta própria.

Pode parecer uma viagem estranha ao se deparar com a bolha no turismo. Mas os números da pandemia no país mostram que funciona. Além disso, com resorts espetaculares e praias maravilhosas, não é sacrifício ficar o tempo necessário em Anguilla para poder “furar a bolha”.