Intercâmbio na Austrália: informações de visto

A Austrália desponta como um dos destinos mais procurados para intercâmbio, seja pela melhor conversão do dólar australiano ou pela similaridade de clima em determinadas cidades do país com o clima brasileiro. A questão é que para ingressar no país para estudar e/ou trabalhar, é necessário um visto específico.

Nossa parceira Visa Factory participou de um treinamento sobre o Visto Austrália proporcionado pela Embaixada da Austrália em Brasília. A notícia boa é que ficou confirmado que as mudanças vêm para melhorar, facilitar e garantir bons estudos para nossos estudantes e clientes, pois a partir de agora os brasileiros são considerados estudantes de baixo risco pela imigração australiana. Neste link você encontrará as explicações de forma mais detalhada sobre as mudanças que vigoram desde  1º de julho de 2016. De forma didática, nossa parceira Visa Factory preparou um resumo do que muda na prática para as novas solicitações. Todos os cursos (cursos de inglês, vocacionais, graduação, ensino médio e fundamental) passam a fazer parte de uma única classe, a classe 500, bem como os dependentes dos solicitantes de vistos de estudante, que também terão o visto classe 500.

Todas as aplicações passam a ser aplicadas online exclusivamente. Os documentos OSHC, COE e Welfare Arrangements (para menores de idade) permanecem sendo obrigatórios para todas as aplicações, são considerados os documentos básicos de uma aplicação. O nível de exigência com relação a documentação apresentada será resultado da combinação do país de origem do estudante com a instituição de ensino pretendida. Quanto melhor for a pontuação da escola de destino, menor a exigência de documentos financeiros. Esse resultado será dado pelo sistema automaticamente no momento da aplicação. Isso não descarta a possibilidade de a imigração solicitar documentos adicionais como parte da avaliação.

As instituições educacionais serão semestralmente avaliadas pela imigração australiana. As escolas serão categorizadas com base em diversos critérios, como a quantidade de vistos negados de seus estudantes e os alunos com intenção genuína de estudos (e não de imigração). A imigração utiliza critérios como idade, histórico profissional e acadêmico para determinar se a intenção da viagem à Austrália realmente é de estudos.

Não haverá restrições sobre quem será o suporte financeiro da viagem, porém o custeador precisará ter um vínculo coerente com o solicitante e com a responsabilidade assumida pelo custeio. Poderão ser incluídos até dois suportes financeiros para a viagem. O valor solicitado em conta disponível para a manutenção da viagem, por mês pretendido é de AUD 1.652,50 por mês ou AUD 19.830,00 por ano. A declaração de Imposto de Renda do custeador deverá apresentar o valor declarado anual de AUD 60.000,00 no mínimo. Se houver dependente AUD 70.000,00 no mínimo. Para os cálculos para avaliação da quantia apresentada pelo estudante, será considerado o câmbio comercial do dia.

Dependerá do curso escolhido a necessidade ou não de apresentar um exame de proficiência no inglês (item destinado apenas a cursos VET ou universitários). Não serão necessárias, nesse primeiro momento, traduções dos documentos apresentados, para cursos de inglês e VET. Será permitido aplicar o processo com no máximo 4 meses de antecedência. O tempo de processamento de avaliação de cada solicitação é de 30 dias. Lembrando que nossos leitores têm desconto nos planos de assessoria de visto pela Visa Factory, basta enviar e-mail para maiorviagem@visafactory.com.br.