No roteiro da tocha olímpica em Minas Gerais

O roteiro da tocha olímpica pelo Brasil já foi definido e o Estado de Minas Gerais terá em 10 dias seu norte e sul visitados pelo símbolo dos Jogos Olímpicos. A tocha passará entre as paisagens, cidades históricas desenhadas no estilo barroco, como Ouro Preto e Tiradentes; às margens do Rio São Francisco, em Pirapora, ou águas termais, em Araxá, além dos encantos das serras da Canastra e da Mantiqueira. E assim, iluminando vales e montanhas, a chama olímpica segue seu trajeto por 35 municípios mineiros.

Depois de passar por Brasília e Goiás, a tocha chega no dia 7 de maio a Araguari, no triângulo mineiro. Neste dia, faz o primeiro pernoite no estado, em Uberlândia, importante centro de turismo de negócios da região. A partir daí, mais sete cidades vão amanhecer com a chama olímpica, até o dia 16, depois da realização de grandes festas populares.

O revezamento do símbolo olímpico vai contemplar diversas facetas do turismo de Minas Gerais e encontrará, ainda, pelo caminho dois patrimônios culturais da humanidade: Diamantina e Ouro Preto. Ambas foram assim chanceladas devido ao acervo artístico e arquitetônico que poderá ser conferido também em Tiradentes e São João Del Rei, municípios ligados por um imperdível passeio de Maria-Fumaça. 

O Ministério do Turismo destacou alguns atrativos das oito cidades de pernoite da tocha em Minas:

Uberlândia: Os parques do Sabiá e Victorio Siquierolli, a Igreja do Divino Espírito Santo do Cerrado, os museus Municipal e do Índio e o Mercado Municipal, com doces e queijos tradicionais são um bom programa. A Praça Tubal Vilela é considerada o centro do comércio de Uberlândia.

Patos de Minas: Com uma paisagem formada por suaves montanhas e uma vegetação típica do cerrado, a cidade esconde recantos naturais propícios para esportes ligados à natureza e turismo rural. Entre os eventos mais importantes da cidade está a Festa Nacional do Milho, tradicional exposição agropecuária, com shows, mostras culturais e de artesanato.

Montes Claros: No Norte de Minas, além da culinária e manifestações da cultura popular, guarda patrimônio de importância arqueológica e potencial turístico. No complexo espeleológico da Lapa Grande encontram-se fósseis, rios subterrâneos, cavernas e belas cachoeiras. Vale a pena conhecer também os parques Municipal Milton Prates, da Sapucaia e o Guimarães Rosa.

Curvelo: A região central de Minas une dois grandes atrativos: as belezas naturais e três grandes festividades – a Exposição Agropecuária, o Forró e a Oitava de São Geraldo, conhecidas nacionalmente, e que movimentam o turismo e animam  a  cidade.  O Centro Cultural de Curvelo, a Basílica de São Geraldo e a Matriz de Santo Antônio são os principais atrativos. A cidade está na obra do escritor João Guimarães Rosa.

Governador Valadares: A cidade é muito frequentada por praticantes de voo livre, que saltam do alto dos mais de 1,1 mil metros do Pico do Ibituruna, sede de etapas do Campeonato Brasileiro de Voo Livre. O local é utilizado também para a prática de trilhas, rapel, mountain bike e escaladas. Nos atrativos culturais destacam-se a Catedral de Santo Antônio e o Museu Histórico de Governador Valadares.

Itabira: no Vale do Aço, é conhecida por ser a cidade natal do poeta Carlos Drummond de Andrade e alguns dos principais atrativos da cidade são baseados em sua história e trabalho, como a Casa de Drummond e o Centro Cultural Fazenda do Pontal, sitiado na casa onde o autor passou a infância.

Belo Horizonte:  metrópole que ainda conserva o clima de interior, a capital de Minas Gerais é uma cidade com bairros agradáveis, endereços para compras, atrações culturais e gastronomia caprichada. Na Pampulha fica o complexo arquitetônico projetado por Oscar Niemeyer, formado pela Igreja de São Francisco de Assis, com painel de azulejos de Candido Portinari; e pelo Museu de Arte da Pampulha, rodeado por jardins de Burle Marx. A Praça da Liberdade é um polo de museus e centros culturais instalados em antigos edifícios do século XIX.

Juiz de Fora: Visite o Parque Mariano Procópio com museu de mesmo nome. O local conta com jardins, lago com ilhas, chafariz e esculturas. Outra atração é o Parque da Lajinha com um belo espaço para piqueniques e caminhadas. Quem quiser saber sobre a história das ferrovias no Brasil pode ir até o Museu Ferroviário, instalado na sede da antiga estrada de ferro Leopoldina, com acervo de 711 peças. Há ainda duas locomotivas expostas, uma francesa e outra alemã, ambas de 1914. No Mirante da BR-040, vislumbre uma vista panorâmica da cidade.